O ano que agora chega ao fim ficou marcado pela nova vida de três «block busters» da indústria automóvel: os novos Volkswagen Golf, Renault Clio, Peugeot 208. Foi ainda o ano em que a Mercedes surpreendeu meio mundo com o novo Classe A, mas também em que se perdeu a Saab tal como a conhecemos (passará a ser marca de carros elétricos), assim como um dos grandes ícones do design italiano, o italiano Sergio Pininfarina.
Por cá, o mercado automóvel bateu no fundo, ao atingir o mais baixo nível de vendas da sua história, enquanto os combustíveis voltaram a atingir números históricos. Ao mesmo tempo, assistiu-se à «novela» GPL, com uma série de avanços e recuos. A seguir em 2013.
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Os dez factos que marcaram 2012:
Combustíveis atingem novos máximos: Apesar das mais recentes descidas, o preço médio dos combustíveis está seis cêntimos por litro mais caro do que há um ano. Atendendo que a que o preço dos combustíveis dos hipermercados é, em média, doze cêntimos mais barato, assistiu-se à crescente preferência dos portugueses pelos postos «low cost» e a tendência tenderá a aumentar.
Políticos atrasam GPL: Há um ano que o fim da proibição do estacionamento subterrâneo para carros GPL tinha sido anunciado pelo Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, mas, o facto, é que a medida continua por implementar. As alterações até reuniram o consenso unanime dos partidos, mas a lentidão da legislação foi arrastando o processo, tendo a entrada em vigor da lei sido empurrada para o final do primeiro trimestre do ano. Pelo meio, Cavaco Silva ainda vetou o decreto por falhas.
Novo Mercedes Classe A: Foi um dos grandes lançamentos do ano. Projetado a partir de uma folha em branco, o Classe A passou de monovolume compacto a concorrente direto do novo Audi A3 e BMW Série 1, distinguindo-se pelas formas desportivas, escondendo com alguma mestria a manutenção de carroçaria de cinco portas.
Mercado, o pior registo de sempre: Em Portugal nunca se venderam tão poucos carros como em 2012. A austeridade económica trouxe uma redução brutal na venda de automóveis novos, levando a cortes significativos nas marcas e ao fim de inúmeras concessões.
Golf avança para a sétima geração: Ao contrário da sexta geração, que era uma evolução da anterior, a sétima geração Golf foi feita a partir de uma folha em branco. Utiliza uma nova plataforma, mais leve, e os motores foram melhorados, passando a ser mais eficientes. O desenho é, como habitual na marca alemã, pouco ousado, mas isso tem sido um dos trunfos do Golf desde que foi lançado, em 1974.
Renault reinventa Clio: Mais dinâmico e arreverente, a quarta geração Clio rompeu com o anterior modelo em termos de estilo e evoluiu no capítulo mecânico. A plataforma é a mesma, mas com o peso reduzido e a dinâmica melhorada.
Peugeot 208 inspirado no 205: O objetivo do novo 208 é claro: replicar o sucesso do 205. Para isso, a Peugeot manteve a plataforma do 207 e investiu na estética, no interior e, sobretudo, na mecânica, com a introdução de novos motores 1.0 e 1.2 a gasolina.
Fim da Saab: Foi um dos momentos mais tristes para a indústria automóvel. A marca sueca, uma das históricas na história automóvel, foi declarada falida. A solução encontrada pelos administradores judiciais foi entregar a empresa a um consórcio sino-sueco, que, no entanto, não poderá utilizar o logotipo da marca.
Sergio Pininfarina: Um carro não é apenas um meio de transporte. Era este o lema de Sergio Pininfarina, criador de alguns dos mais belos carros da história, sobretudo Ferraris. O engenheiro italiano, que faleceu aos 86 anos, era um daqueles génios adiantados no tempo. Pensava um carro como uma obra de arte numa altura em que o mundo os via como simples meios de transporte.
PSP divulga locais dos radares: É só de alguns, é certo, mas é de saudar a iniciativa. A Policia de Segurança Pública passou a divulgar todos os meses alguns dos locais onde se encontravam os controlos de velocidade. A informação, revelada através da página do Facebook da PSP, visa reduzir o número de infrações e criar um ambiente rodoviário mais seguro.
Fonte: autoportal